19.11.06

Doidinho da esquina, coitadinho

O doidinho da esquina, coitadinho. Andava sujo assim, fedendo à rua e meio que perdido na loucura dos transeuntes daquele bairro suburbano. E fedia à merda, era verdade. Mal se limpava e cagava sempre nos becos e atrás dos matos dos terrenos baldios. O doidinho da esquina, coitadinho. Dava a bundinha suja por bem pouco. Às vezes um cigarro, um gole de cachaça ou aperto de mão do taradão implacável que comia jegue como qualquer lourinha gostosa da boate de streappers. Era assim. Pouco mudava. O doidinho da esquina haveria de se vingar. Seria uma vingancinha bem escrotinha, pra acabar com qualquer mal entendido ou mesmo dúvida sobre ser ou não ser bicha. Sem mais delongas... Pegaria o Juninho, menininho de 4 ou 5 e o levaria para o tal terreno baldio. Daí, seria simples assim: cagaria na sua boca, mijaria no ouvidinho e depois, sem dó nem piedade, enfiaria o honesto pau enrijecido no cu até a boca. O menininho daria gritinhos, é verdade, mas paciência. Culpa do pau 18 centímetros fedorento implacável. Depois, no máximo um manicômio pois era doidinho, coitadinho, da esquina.

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