A unha crescida sem corte enterrei no mamilo esquerdo.
Dor aguda, sentimento nenhum.
Depois girei lento só um pouquinho.
Coisa leve assim... pouca importância.
Insatisfeito, cravei-a fundo até a ponta do indicador direito.
Sangue do bom.
Desses que corre na veia,
congela na alma
e degela ao sinal do primeiro beijo.
Agora sim.
Dorzinha leve mas honesta.
Ingrata és tu sem um ai sequer.
Do teu sorriso e do último suspiro lembro quase nada.
Sangue do bom, da veia congelada e do último beijo.
3 comentários:
Esse povo que te faz comentário é tão sabido...amo teus escritos. Somente vc sabe.
batom derretido escorrendo.
veias congeladas
alma amarelecida
boca a espera do sinal
gosto do que você escreve.
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