olhava para o alto e o sol quente fervia o sangue
que escorria e fritava no asfalto em pleno meio-dia.
patsy cline em seus sonhos mais doces
dizia para que ele acreditasse mais um pouco.
a partir dali, só pensava que queria um rosto amigo,
uma expressão familiar entre os curiosos
que olhavam enquanto agonizava.
sim, agonizava...
patsy cline e o sol quente de meio-dia.
no bolso esquerdo da calça xadrez
um bilhete de ruth
que dizia apenas "valeu querido, quem sabe outro dia".
2 comentários:
cara, adorei esse texto! mesmo!!!
Ruth, deixa o telefone, Ruth te faço uma canção.
Ruth é das mais sabidas.
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