1.7.07

número de azar

Te matei sem querer. Eu mesmo não tinha culpa se cuspias demais e tinhas o hábito pouco comum de peidar enquanto gozavas em nossas epopéias sexuais. Confesso que te amava, não minto. Amava mesmo. Havias sido o meu único amor e isso foi levado em consideração no ato redentor. Afinal, foram apenas seis golpes certeiros com a peixeira enferrujada bem no meio da buceta gasta, porém honesta. Depois rasguei com vontade rumo ao ventre agora livre estripando com piedade. Sete era o teu número de azar.

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