20.2.07

coração de neon

no alto do morro quatrocentos e três da codificação planificada da prefeitura municipal pulsava um coração saudável e falido de um gangster mordaz.
na cela cento e vinte e quatro do presídio bangu oito ricardo pensava em dulcinéia. moradora comum do barraco setenta e seis do morro idem.
preso porque quase matou por amor. não perdoou o canalha ex-amigo que dela se aproximou.

Um comentário:

Anônimo disse...

Não te levo em boléia, nem estou onde o vento não bate, porque você está em mim, dentro de mim, sempre.